12 Apr
12Apr

Quando se trata do digital, tudo muda muito rapidamente, e isso tem impacto direto nas redes sociais. Novas tendências ditam o ritmo de trabalho e de posicionamento das marcas nessas plataformas, sempre buscando atingir melhor o público. Para 2019, alguns destaques já merecem atenção.

Ano após ano, as tendências em redes sociais trazem novas formas de se comunicar com seu público e obter melhores resultados.

Em 2019, isso não será diferente. Muitas dessas novas práticas já são executadas nas estratégias. Para isso, é sempre importante aproveitar as mudanças da era digital e considerar os hábitos de navegação e interação por parte dos usuários.

Para conseguir engajar e posicionar sua marca da forma certa, as redes sociais são hoje uma das mais importantes ferramentas de comunicação.

Se a sua empresa sabe como utilizá-la e entende como explorar esse recurso, crescem as chances de conseguir conversões e maior engajamento. Confira a seguir quais são as tendências em redes sociais para ficar de olho em 2019!

Storytelling

Para muitos usuários, as redes sociais são uma ótima oportunidade de mostrar um pouco mais de seu cotidiano.

É claro que quase ninguém expõe os momentos mais difíceis, mas essa possibilidade de contar histórias da rotina atrai muita gente, tanto quem gera esse conteúdo quanto quem consome. Quando o mesmo é feito por marcas, o interesse é igualmente grande, e isso gera maior proximidade.

O storytelling tem cada vez mais espaço nas campanhas das empresas, especialmente posicionadas em redes sociais. 

É o caso de vídeos que, literalmente, trazem pequenas histórias que geram valor à marca e ao produto ou serviço que ela vende.

Para isso, esses vídeos trazem uma trajetória, desde a exposição da dor do consumidor até a chegada da solução, que vem por meio do que a marca vende.

Um exemplo muito interessante de storytelling bem trabalhado são as campanhas realizadas pela Nike no Instagram.

Se você analisar os posts na rede social, não verá fotos óbvias de sapatos e outros itens esportivos. A empresa encontrou uma maneira autêntica de se comunicar a partir de um conceito.

A marca trabalha com imagens fortes e reais de atletas das mais diversas modalidades, sempre carregando uma mensagem inspiradora em tom de superação e quebra de barreiras, tudo a ver com o slogan da marca, que é “Just Do It” — algo como “apenas faça”, no português”.

Dessa forma, o discurso da marca reforça todos os seus pilares e premissas, mas não precisa ser óbvio e anunciar modelos de tênis.

Ao conquistar o leitor com sua história e torná-lo interessado em ouvir o que a Nike tem a dizer, o ato de comprar o produto será uma espécie de consequência positiva.

O processo funciona mais ou menos dessa forma: eu me envolvi no discurso, me identifiquei, acredito no que a marca prega e, por isso, me sinto confortável — em alguns casos, até mesmo tenho orgulho em comprar algo da marca.

Mais do que simplesmente mostrar a eficiência do produto, o storytelling tem grande capacidade de envolver.

Ele é pensado e produzido para gerar um apelo emocional maior, capaz de sensibilizar o consumidor por meio da alegria, da empatia e muitos outros sentimentos.

Despertar isso é uma das chaves para obter o engajamento, trazendo essa proposta em um conteúdo muito bem produzido.

Influenciadores e microinfluenciadores

As redes sociais, em especial, o Instagram e YouTube, serviram para dar muito espaço aos influenciadores digitais, e isso tudo aconteceu de forma natural.

Pessoas que sabem como se posicionar têm carisma, abordam assuntos específicos e conseguem ter autoridade sobre esse tema. Essas são algumas características de quem, de fato, é capaz de conectar marcas e público por meio da sua capacidade de influenciar.

Com isso, o marketing de influência teve exponencial crescimento nos últimos anos, sendo também uma das principais tendências em redes sociais para 2019.

Ainda assim, dentro desse nicho, há dois “agentes” importantes para executar essa estratégia: os influenciadores e os microinfluenciadores. Vamos conhecê-los?

Influenciadores

Essas são pessoas que têm um grande alcance e facilidade de ganhar seguidores no Instagram e redes sociais em geral, sendo capazes de falar com públicos maiores, ainda que gerem conteúdo de um nicho específico.

Eles são os que trazem mais resultados. Embora nem sempre sejam supercelebridades amplamente conhecidas, seu poder de influência é muito grande na Web. Alguns exemplos brasileiros são:

  • Anitta;
  • Neymar;
  • Whindersson Nunes.

Microinfluenciadores

Eles têm chamado a atenção, justamente, pela sua capacidade de engajar. Apesar de terem menos seguidores e não serem realmente famosas junto ao público geral, essas pessoas tem um grande alcance dentro de um nicho reduzido e, principalmente, exercem uma influência muito eficaz.

Os retornos de apostar nessas pessoas podem ser muito vantajosos, especialmente, para empresas que têm no seu público uma segmentação mais exclusiva.

Vídeos

No Brasil, o consumo de vídeos cresceu 135% ao longo dos últimos 4 anos, colocando esse formato de mídia como o favorito para 71% dos usuários da Web no país.

Os números ajudam a entender como essa tendência em rede social já está mais do que estabilizada, sendo uma realidade para 2019. Essa aceitação tem acontecido graças às facilidades e à objetividade no momento de se comunicar.

Naturalmente, o conteúdo em vídeo tem maior capacidade de chamar a atenção do usuário. O apelo visual sempre será maior e, com produções cada vez mais cuidadosas, esse formato de mídia se torna ainda mais interessante.

As marcas estão investindo em grandes campanhas para a divulgação de seus produtos e também para estabilizarem constantemente seus nomes no mercado e serem referências em seus segmentos.

O mais interessante é que os vídeos podem ser usados em diferentes plataformas, o que reforça ainda mais o status de uma das principais tendências em redes sociais para 2019.

Gerenciar um canal do YouTube já possibilita integrar vídeos com o Facebook, por exemplo. Além disso, há o Instagram, com dois ótimos formatos e com grande engajamento: o Stories e o IGTV.

Busca pela confiança dos usuários

Ao mesmo tempo em que as redes sociais aproximam marcas e usuários, há também uma incessante busca para manter um nível de confiança aceitável.

Nos últimos anos, a internet tem sido usada de forma inadequada em alguns momentos, principalmente, por conta das fake news.

A propagação desse tipo de notícia — como esta campanha falsa da Adidas — e dos boatos serviu para ligar o sinal de alerta das empresas que estão online.

Nesse contexto, as marcas têm uma responsabilidade ainda maior na comunicação com os seus seguidores. Além de trabalhar com honestidade e transparência, é necessário reforçar a relação de confiança que uma empresa e seu público-alvo devem ter.

Esse é mais um trabalho em que as campanhas direcionadas para o engajamento devem ser reforçadas e trabalhadas.

Nesse caminho, há algumas boas direções a serem seguidas. A primeira delas é gerar conteúdo interessante e que seja realmente útil à sua persona.

Tire um pouco o foco da chamada para seguir e direcione os esforços para tornar sua marca ainda mais atraente. Não se esqueça também de que é necessário interagir e dar voz ao público, já que isso gera confiança e engajamento.

Novas redes sociais

As tendências em redes sociais também apontam as novas plataformas que prometem fazer barulho no mercado. Na era da transformação digital, a todo momento, surgem novos canais de comunicação, e toda empresa que se preze precisa estar de olho.

Para 2019, já é possível observar algumas novas redes sociais que têm grande perspectiva de fazerem sucesso, atraindo mais usuários e, consequentemente, marcas.

TikTok

Muito específico e segmentado, o TikTok tem crescido bastante e feito um grande sucesso entre os jovens. A rede social permite criar conteúdos criativos, sempre em vídeo.

Alguns usam para cantar e dublar, outros para pequenas esquetes de humor e demais direcionamentos, mas sempre com esse tom leve.

Empresas que se comunicam com jovens podem conseguir bons resultados, especialmente, por meio do marketing de influência.

MeWe

A MeWe é bem recente e sua proposta é muito similar à do Facebook, com as postagens, interações e tudo mais que a já conhecida plataforma traz. No entanto, seu destaque principal é a segurança.

A rede social promete trazer total sigilo e proteção dos dados dos usuários, algo que tem sido um grande problema e que marcou 2018, inclusive, com a criação da LGPD por aqui.

Para quem se incomodou com os escândalos de vazamento de informações e pretende migrar, o MeWe pode ser interessante. Por isso, as empresas devem ficar de olho!

Reddit

O Reddit não é uma rede social nova, apesar de estar nesta lista. No entanto, seu grande potencial faz com que ela esteja sempre na mira quando o assunto são tendências.

Seu formato permite se associar a fóruns de temas de interesse, personalizar conteúdos e interagir sempre sobre os assuntos favoritos. A segmentação é realmente o forte do Reddit.

Personal branding de marcas

É um caminho cada vez mais natural e uma forte tendência em redes sociais: humanizar as marcas! Tendo isso em vista, é preciso ir além, fazendo realmente o personal branding.

Para tanto, é necessário dar uma face humana à empresa, ou seja, alguém que a representará e se posicionará como um interlocutor. Isso tem sido feito crescentemente e há bastante tempo, com ótimos resultados.

Os grandes CEOs têm muito mais espaço na Web. Para ter essa percepção, basta voltar alguns anos atrás: quantos presidentes e donos das suas marcas favoritas você conhecia?

Essas pessoas devem ser a cara da marca, levando não só a experiência da sua influência por trás de tudo que ela faz, mas exercendo também os valores dessa empresa. Isso ajuda na identificação do público com a marca.

É bem comum ver essas pessoas se posicionando, sobretudo, em suas contas nas redes sociais. Essa humanização tem um grande impacto positivo na maneira como o público enxerga a marca.

Em outros casos, a marca opta por criar um rosto que responda pelo nome da empresa.

Este é o caso da Magazine Luiza, que criou a Lu, uma personagem desenvolvida graficamente com o papel de ser a porta-voz da empresa.

É a Lu que cria todo o conteúdo do site, responde os leitores e, mais recentemente, começou a interagir com pessoas de verdade: a moda de figuras virtuais (uma espécie de novo tipo de influenciador digital) também está virando tendência por aí.

As pessoas percebem essa exposição e esse branding pessoal como uma forma de aproximação, tirando as empresas de um status de intocáveis e de altamente complexas.

Ascensão do LinkedIn

É totalmente possível afirmar: o LinkedIn é uma das principais tendências em redes sociais para 2019.

Antes visto apenas como uma plataforma de posicionamento profissional e busca de oportunidades, hoje, ele dá cada dia mais espaço para conteúdos de muito valor, entre blog posts e vídeos, como ocorre com o LinkedIn Live. Afinal, quem não está sempre em busca de mais conhecimento e insights sobre sua carreira?

O ponto é que, finalmente, os profissionais de marketing digital conseguiram perceber todo o potencial que o LinkedIn tem e, por isso, têm explorado crescentemente as possibilidades dessa rede social.

Uma das questões que ajudam a entender esse crescimento é a segmentação da plataforma. Diversos setores profissionais são abordados, o que capta uma audiência que é a mais variada possível.

O LinkedIn já conta até mesmo com seus influenciadores. Em geral, são pessoas que obtiveram sucesso no mercado de trabalho e, agora, compartilham sua experiência e conhecimento com outros profissionais.

A própria rede social trabalhou para que seu algoritmo ajudasse a impulsionar as publicações, o que tornou o ambiente mais amigável para qualquer empresa.

Quantidade vs. Qualidade

Por muito tempo era preciso investir em uma frequência muito bem estabelecida nas redes sociais. Afinal, os posts eram entregues de forma orgânica, ou seja, a hora que um conteúdo era publicado interferia diretamente no seu alcance.

Depois de redes sociais como o Facebook e Instagram modificarem todo o mecanismo de entrega dos conteúdos, não faz mais tanto sentido priorizar a frequência de postagem.

Vale muito mais a pena criar um conteúdo que capriche no storytelling, chame atenção e seja visualmente atrativo, por exemplo, do que quatro postagens medianas.

Além disso, atrair uma audiência qualificada é muito melhor do que atingir grandes multidões, porém que não se impactem diretamente pelo conteúdo.

Existe um outro ponto de atenção: o comportamento de menor tolerância em relação à anúncios, que só cresce, pode fazer com que o usuário se canse da marca ao ver uma série de postagens em sua timeline.

Se você investe em conteúdo pago e quer aumentar a vida útil do post com o objetivo apresentá-lo a um número maior de pessoas, existe o recurso de patrociná-los por um período maior de tela do que o de postagens orgânicas.

Para marcas que querem destaque, observar as tendências em redes sociais é fazer o dever de casa! Só assim, é possível captar as melhores oportunidades e manter a sua empresa sempre relevante e bem posicionada diante do público.



créditos: ROCKCONTENT

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